sábado, 23 de agosto de 2014

Coração de poeta VI



Testando o meu instinto poeta
Agora, levemente alterado.
Eu não escreveria em linha reta
Se não fosse o teclado.

Ouvindo, também, música e
Pensando esporadicamente
Na vida. Agora eu penso
Em alguma rima. Túnica.

Por que quero rimar sempre?
Por que procuro a perfeição?
Já não basta encontrar alguém
Que me dê bastante afeição?

Tento distinguir amor de paixão,
Mesmo levemente alterado.
Aliás, redundantemente alterado
De tão alterado. Mas não cai no chão.

Você que está lendo essa porcaria,
Espero que goste da poesia.
Para mim, isto está um lixo,
Mas um lixo bem sincero.

Não há nada mais sincero que a embriaguez.

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