sexta-feira, 17 de abril de 2015

Crise existencial

Coração enegrecido, carbonizado,
Sufocado pela fumaça densa constante
Que embaça o sentido de ir adiante,
E ressentido por ficar sempre parado.

Esgotamento daquela vitalidade
Que antes era inesgotável, marcante,
Agora tão fraco, longamente distante,
Com inabilidade de sentir vontade.

Respiração fatigada, pesada.
O alívio que se torna tormento,
A dádiva que se torna fardo.


Perdendo foco,
Perdendo fôlego,
No extremo.

Perdendo.
Perdido...

Fim sem ponto final

 

 

 

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